Há cinco anos o fotógrafo dissemina sua aptidão com a fotografia e com seu olhar artístico registra imagens com muita mestria
Com referência externas provindas de Johnny Moraes, Jr Franch e o duo MAR+VIN, o fotógrafo Valdinei Souza esbanja talento na arte de fotografar. Iniciou a carreira no ano de 2014, quando começou a cursar Tecnologia em Fotografia no Centro Universitário FMU | FIAM – FAAM, e percebeu que a área é bem mais ampla do que se imaginava. Na mesma época, o jovem de 24 anos auxiliava a sua mãe, que era dona de um comércio próximo à sua residência, e foi onde conseguiu trabalhar a sua timidez. Somente em 2015, em seu último ano de curso e com o auxílio de sua mãe, conseguiu comprar a sua câmera, e foi quando iniciou os pequenos trabalhos. "Fazia um pouco de tudo, como faço até hoje, mas o retrato e a fotografia de moda sempre foram meus seguimentos favoritos", diz Valdinei.
Um dos trabalhos a qual tem maior apreço, foi um editoral realizado no ano de 2015 em parceria com estudantes de moda. "Eles tinham como referência o filme Bonnie e Clyde. Os modelos foram dois senhores de idade que eram casados, mesmo com tanto tempo juntos ainda eram bem apaixonados e abraçaram perfeitamente a história".
Dentre as dificuldades, o fotógrafo relata que a falta de apoio, moral e financeiro é um dos maiores problemas ao lidar com arte na periferia. "Quantas vezes o fotógrafo da periferia escutou um ”Quando você vai me chamar pra fazer um ensaio?” ao invés de “Quanto você cobra pra fazer um ensaio meu?” ou “Fotografa o meu evento?”, etc. Isso muitas vezes vem de pessoas próximas, que querem o privilégio de ter o trabalho do amigo fotógrafo de forma gratuita, mas não veem justamente o quão seria importante pra esse profissional ou principalmente pra quem está começando, ver alguém do seu convívio admirando, acreditando e principalmente pagando pelo seu trabalho".
Com seus cinco anos de experiência no ramo fotográfico, Valdinei acredita que sua relação com a fotografia vai muito longe. Pra quem tem o interesse em ingressar nesta área, o jovem declara que buscar conhecimento é algo essencial. "Muitas pessoas conhecem a fotografia de forma superficial e não sabe o quão complexa ela pode ser". Além disso, ter referências é algo que o fotógrafo considera muito importante, mas crê que trabalhar o que o olhar pode extrair de si mesmos é algo de maior relevância, "Não é fácil ser original, encontrar uma identidade e etc, mas quanto mais focarmos no trabalho do outro, mais nos distanciamos do nosso próprio desenvolvimento".
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