Júlia Motta idealizadora do projeto "versos de resistência", produz oficinas, saraus e diálogo sobre a literatura negra e poesia marginal.
Transmitindo a sua herança e cultura negra através de seus versos, poeta da periferia, ativista e capoeirista, Júlia Motta, moradora da comunidade do romano (Santa Bárbara D'Oeste), estudante de poesia preta- periférica, publicou de forma independente seu livro “Resistir para existir”.
A poetisa também é idealizadora do projeto “Versos de resistência” que consiste em estudos literários, produções pretas e periféricas.
Antes da pandemia o projeto contava com encontros semanais na comunidade do romano, no centro cultural através da associação de capoeira Motta e cultura afro. Nas oficinas o público trabalhava as formas de se desenvolver uma literatura protagonista de suas próprias historias. A iniciativa acolhia crianças, jovens e adultos interessados em literatura, poesia e afins.
Com a pandemia e o isolamento social a iniciativa teve que se adaptar ao novo cenário. As oficinas agora seguem em sua primeira turma remota. Nesse novo formato cerca de 30 pessoas ao redor do país construíram um mini livro digital. Discorre sobre as vivências em tempos de isolamento com a contribuição dos participantes das oficinas e convidados.
Júlia define seu trabalho como “Um espaço para dialogar sobre as novas formas de resistirmos no mundo e mesmo estando longe, podemos nos conectar através da poesia, sendo ela escrita ou declamada”.
O livro já está disponível, para os leitores interessados. Pode ser baixado gratuitamente através do link na rede social (@resistir.existir) onde também são publicados recortes e poesias trabalhadas que foram publicadas no e-book, e nessa mesma rede pode-se auto expressar, compartilhar novas ideias e até mesmo dar um feedback do livro.
Redes sociais
Instagram: @juliamott
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